terça-feira, 23 de julho de 2013

Capacete com GPS integrado Livemap


Uma startup russa chamada Livemap desenvolveu um capacete que possui funções semelhantes ao Google Glass, utilizando sistema de navegação GPS e um display de realidade aumentada. Esse projeto quer revolucionar a maneira de conduzir os veículos de apenas duas rodas.
Nos testes realizados, o comando de voz teve grande eficiência, mesmo em lugares barulhentos o microfone possuiu 95% de eficiência. A Livemapafirmou que o sistema utilizado é bem semelhante ao Siri da Apple.
O capacete funciona dessa forma: A placa mãe envia informações ao micro display, que envia imagens para o visor frontal do capacete. Esse sistema é bem semelhante ao Google Glass, que de acordo com algumas informações, terá acesso ao aplicativo Navigation. O capacete também irá mostrar informações sobre a condição do tempo, trafego e as atrações turísticas.
O capacete possui um sistema de recursos inteligentes. Por exemplo, em altas velocidades, os mapas de localização desaparecem do visor.
E o capacete esta de acordo com as normas de segurança, fabricado com fibra de carbono, pesa cerca de 1,4 kg.
O projeto está em fase de financiamento e tem expectativa para chegar no mercado em 2014, custando cerca de US$2 mil, cerca de R$ 4 mil.

Capacete possui funções semelhantes ao óculos do Google - Foto: Divulgação/Livemap

Capacete mostra mapa no visor - Foto: Divulgação/Livemap



quarta-feira, 1 de maio de 2013


MV Agusta F4 RR ABS chega ao Brasil por R$ 110 mil


A MV Agusta confirmou o lançamento da esportiva F4 RR ABS no Brasil, que acaba de fazer sua estreia mundial. A produção da moto na Itália começa no mês que vem e ela será vendida no mercado brasileiro apenas por encomenda. O preço também foi definido: R$ 110 mil.
A F4 RR conta agora com freios ABS, sistema que impede que as rodas travem em frenagens bruscas. Também houve atualização do controle de tração, com oito níveis de regulagem e sensores nas rodas dianteira e traseira, além de sensor de inércia.
motor é de 998 cm³, quatro cilindros, 16V que alcança mais de 200 cavalos de potência, segundo a montadora. O modelo conta com embreagem assistida eletronicamente e pinças de freio Brembo M50 tipo MotoGP.
A rede autorizada da MV Agusta já realiza a reserva do modelo aos interessados. Na Itália, a F4 RR tem preço sugerido de 25.290 euros.
Fonte: G1

Nova BMW R 1200 GS chega por R$ 73,4 mil


Para quem conhece, a linha GS é uma referência na categoria trail há mais de 30 anos e essa maxitrail, um best-seller dentro da gama de modelos BMW Motorrad, fez com que os engenheiros da marca alemã trabalhassem duro para aperfeiçoa-la.
O desenvolvimento da nova R 1200 GS foi pautado por:
• Aumentar o desempenho geral, sem negligenciar suas virtudes bem estabelecidas;
• Aperfeiçoar seu desempenho em viagens;
• Aumentar adequação off-road;
• Atingir números superiores dentro do segmento de enduro de viagem em termos de motor e desempenho de condução;
• Assegurar a preparação para o futuro em termos de ruído e emissões de escape;
• Melhorar desempenho da suspensão e de tração para uso fora de estrada;
• Aumentar a segurança ativa e passiva;
• Manter o inconfundível projeto BMW Motorrad típico GS;
Aos 33 anos de idade, a Nova R 1200 GS chega ao mercado brasileiro com um novo motor misto de refrigeração líquida e a ar de 1.170 cc, 125 cavalos de potência, 12,74 kgfm de torque e câmbio de seis marchas. Com cinco modos de condução (Rain, Road, Dynamic, Enduro e Enduro Pro) para melhor adaptação das necessidades do motociclista, a motocicleta também ganha destaque pela nova suspensão semi-ativa, que se adapta aos modos de condução e trabalha em conjunto com o ASC (Controle de Tração) e sistema de freios ABS, garantindo precisão em todas as condições.
Esteticamente a R 1200 GS ficou mais moderna e ganhou quatro opções de cores (Branco Alpino, Vermelho Racing, Azul e Preto Metálico). O farol principal otimizado com LED e uma luz de circulação diurna. Os pneus nos tamanhos 120/70 R19 na frente e 170/60 R17 na traseira foram especialmente adaptados para melhorar o desempenho e o painel foi modificado e está mais completo e legível.
A Nova BMW R 1200 GS chega às concessionárias de todo Brasil em dois pacotes de opcionais, Sport e Premium, com preços sugeridos de R$ 73.400,00 e R$ 83.900,00, respectivamente. Entre os opcionais que compõem pacote Sport estão: manoplas aquecidas, controle de pressão dos pneus (RDC), protetores de mãos, pisca em LED, suporte para malas laterais, ASC Enduro e Riding Mode, luz diurna e piloto automático. Já no pacote Premium estão incluídos luz diurna, manoplas aquecidas, controle de pressão dos pneus (RDC), protetores de mãos, pisca em LED, suporte para malas laterais, ASC Enduro e Riding Mode, ESA Dinâmico, farol de LED, computador de bordo Pro, preparação para GPS, piloto automático e rodas raiadas.
Veja fotos da nova BMW R 1200 GS:
Fonte: Sobremotos

BMW lança modelo especial da K 1300 S no Brasil


Uma semana após lançar no mercado brasileiro a nova geração da R 1200 GS, a BMW Motorrad anuncia a chegada da K 1300 S em edição comemorativa pelos trinta anos da linha. Por R$ 82,9 mil, a esportiva traz a exclusiva combinação de branco, preto e vermelho na carroceria e pára-brisa fumê.
Segundo a BMW Motorrad, a K 1300 S traz como principais equipamentos ajuste de suspensão eletrônico (ESA II), controle de pressão dos pneus (RDC), controle de tração (ASC), assistente de troca de marcha, pedaleiras ajustáveis, sistema de escape com silenciador Akrapovic, manoplas aquecidas, computador de bordo e ABS.
A K 1300 S tem motor de 1.293 cilindradas, de 4 cilindros em linha, 4 tempos com duplo eixo de comando e 4 válvulas por cilindro, com 175 cavalos de potência e 14,3 kgfm de torque. O câmbio é de seis marchas.
Fonte: G1

Cuidar da moto pode salvar sua vida !!!


Prevenir é melhor do que remediar. Mais do que um provérbio, esta é uma atitude que deve nortear a vida do motociclista. Na pilotagem, prever o que pode ocorrer à frente é preceito básico, mas a manutenção preventiva é uma exigência para qualquer motociclista que deseje cuidar de seu veículo e também de sua integridade física.
     O que pode fazer um cidadão que optou pelo guidão e que nem por isso deseja se tornar um expert em manutenção para evitar problemas? Capacidade de observação e, claro, muito bom senso, é a resposta. Abaixo você encontrará algumas orientações para a tarefa de deixar a sua moto em dia.
twi-pneu-desgaste-moto1-300x225 1) Pneus
       Um bom começo para evitar problemas é aprender a observar os pneus. Veículos de duas rodas dependem de movimento para alcançar equilíbrio, além disso tem área de contato com o solo mínima – equivalente ao tamanho de um cartão de crédito. Isso dá aos pneus brutal importância.
      A rotina de observação diária não alterará o desgaste da banda de rodagem, porém pode detectar anomalias como bolhas, deformações ou o mais comum, simples e muito perigoso pneu murcho.
      Verificar semanalmente a pressão dos pneus assim como respeitar os valores recomendados pela fábrica é fundamental. E tão importante quanto a verificação frequente da pressão dos pneus é treinar o olho para identificar um pneu “murchinho” como aquela laranja que rolou para trás da geladeira há mais de um mês.
      Pneus inflados incorretamente causam evidentes problemas de dirigibilidade: o guidão fica pesado, as respostas às mudanças de direção são estranhas, furos e rasgos ocorrem com mais facilidade e, em casos extremos, o pneu pode sair do aro com imprevisíveis consequências, todas ruins. Se cheio demais, o pneu não “copia” os defeitos da pista, transmitindo irregularidades do solo às mãos de maneira desconfortável e prejudicando a estabilidade do veículo.
imagesCAVVIJZI
2) Correntes e transmissão
      O hábito de olhar frequentemente os pneus favorece um vizinho importante, o sistema de transmissão. A maioria das motos se vale de corrente para levar a força do motor para a roda traseira. Esse elemento mecânico de ligação precisa de carinho, quase como se fosse um bicho de estimação: lubrificação semanal, ou no mínimo quinzenal, ajuda a alongar a vida útil, não apenas da corrente, mas também de seus parceiros, o pinhão (a engrenagenzinha que você não vê, perto do motor) e a coroa (a engrenagenzona, que você vê, acoplada à roda).
      Corrente seca, sem lubrificação, dura pouco, corrói o pinhão e coroa por atrito e, pior de tudo, está mais sujeita ao rompimento. E se isso acontecer, na melhor das hipóteses a moto simplesmente correrá solta como se estivesse em um eterno ponto morto, até parar. E na pior das hipóteses? A corrente quebrada pode enroscar na roda traseira e travá-la.
     Imagine isso em velocidade, no meio de uma manada de carros, ônibus e caminhões? Ruim demais… E há ainda uma terceira hipótese, péssima: a “chicotada” no motor que a vingativa corrente dá quando se rompe, quebrando o metal da área circunstante ao pinhão.
     Tal estrago poderá inundar de óleo instantaneamente o pneu traseiro e, dependendo da extensão do dano, decretar um gasto grande, ou até mesmo a morte do motor. Perda total…
     Também o clima e o tipo de uso dado à moto influenciam o ritmo de manutenção da transmissão. Em época chuvosa ela deve ocorrer com frequência quase diária, assim como quando se roda em estradas de terra, areia ou, pior ainda, na lama.
     Há lubrificantes específicos para corrente, mas, para quem queira e/ou precise fazer economia, o bom e velho óleo de motor usado servirá, desde que aplicado com parcimônia – de modo a não causar um desastre ecológico em nosso meio ambiente.
img19174-1226840756-v580x435
3) Freios
      Outro ponto nevrálgico em termos de manutenção é o sistema de frenagem. Hoje boa parte das motos é equipada com discos de freio ao menos na dianteira e, por conta do funcionamento de freios estar baseado em atrito, desgaste haverá não só nas pastilhas, mas também no disco. A análise visual também é adequada neste caso. Pastilhas de freio não são fáceis de avaliar quanto ao desgaste pois ficam escondidinhas. Mas no disco fica mais aparente. Riscos ou raias profundas são indicadores de vida útil terminal.
     Já as pastilhas em fim de carreira por vezes “entregam“ seu mau estado não apenas via perda de eficiência e a alavanca de freio com curso maior, mas também pelo ruído anormal quando acionamos o freio. Neste caso, mais do que o olhar, é a audição é que ajuda. Mas, atenção, pois quando a superfície de atrito acaba, é o metal da pastilha que entra em contato com metal do disco e… o barulho de ferro com ferro só não é pior que o dano no bolso, já que um disco riscado em excesso deve ser trocado, sem choro nem vela.
      Com relação ao sistema de freio a tambor, além da atenção quanto à eficiência e baixa acentuada da alavanca ou pedal, há que se observar os pequenos indicadores de desgaste que, por meio de uma seta metálica que aponta para uma pequena escala, anunciam quanto de vida útil resta. E vale o mesmo discurso que para o disco: metal em atrito com metal é prejuízo certo. Ou seja, olho (e ouvido) vivo é preciso…
motor_interior
4) Ruídos e outros ‘sinais’
     Mas não é só de cuidados com pneus, transmissão e freios que é feita uma boa manutenção. A alma de uma motocicleta, ou seja, o motor, é algo que “fala” claramente se as coisas vão bem, mais ou menos, ou mal. A simples perda de potência ou ruídos, fora o natural rugido do escape, não são muito bem-vindos.
     Ruídos mecânicos são naturais em qualquer motor, mas é importante prestar atenção a barulhos que aumentam e variam, intermitentes ou contínuos que sejam. O bom senso também é senhor desta situação e, em caso de um barulho que fica cada vez mais forte, desligar o motor e esperar que esfrie ao menos por 15 minutos pode ser revelador.
     O desaparecimento (ou diminuição) do ruído na sequência não é uma notícia boa, mas apenas a comprovação de que algo não vai bem, e que certamente tem relação com a temperatura de funcionamento. Caso o barulhão ainda esteja lá, igualzinho, aí sim, é melhor não insistir. Desligar o motor e levar a moto ao mecânico é a atitude correta.
     De certo modo esse procedimento de atenção à mudanças também vale para o comportamento de comandos como acelerador, embreagem e câmbio: endureceu, amoleceu, ficou diferente? Qualquer variação merece investigação. Às vezes pode ser uma bobagenzinha, lubrificação e/ou ajuste, mas às vezes é prenúncio de um problema maior.
imagesCA7GS2NK 5) Óleo
     Por incrível que pareça um alto índice de problemas sérios nos motores ocorre pelo desleixo com uma das mais básicas operações: a troca de óleo. Muito esquecem deste “detalhe” não seguindo à risca a indicação do fabricante nem quanto à frequência nem no que diz respeito ao tipo de lubrificante. Pensando bem, óleo é barato se comparado ao potencial estrago que pode causar óleo velho ou em quantidade insuficiente no cárter do motor. Além disso, a varetinha que indica o nível está lá para ser usada, certo?
img_1731
6) Bateria
     Outro líquido importante é a água destilada necessária ao bom funcionamento da bateria: controlar o nível é uma operação chatinha, mas fundamental para aumentar a vida útil do componente. Felizmente, boa parte das motos atuais tem baterias do tipo selado, que não exigem manutenção e, neste caso, basta cuidar para que não ocorra um “acidente”: o mais comum é deixar a chave de contato na posição “on” ao estacionar na garagem.
     Outro pecado é abusar da buzina, ou acionar por longo tempo o botão de partida. Se ligar o motor é algo que, de um momento ao outro ficou difícil, é necessário buscar o problema antes de sobrecarregar a bateria e o sistema de partida.
     E o famoso “ligar a moto no tranco”, pode ou não pode? A ação não é nada recomendável mas, em caso de emergência, é necessário ter em mente que, se a bateria efetivamente morreu (nenhuma luz acende no painel, nem fraquinha que seja) não será o tranco que vai ser capaz de “acordar” o motor.
     Outro problema de ligar o motor no tranco é o risco de encharcar o catalisador de combustível, peça cara que deverá ser trocada caso isso aconteça. Outra contra-indicação é a hipótese de ocorrer calço hidráulico, que pode acometer (raramente, é certo) motores dotados de carburador que “vaza” combustível para a câmara de combustão, enchendo-a de líquido. E se isso acontecer, na hora do “tranco” a biela costuma ir para o espaço. Grave…
Motorcyclist-fueling-his-motorcycle-at-a-gas-station-550x366 
7) Combustível
     Por fim, uma última palavra merece o tema “combustível”: rodar com pouca gasolina ou, pior ainda, deixar o motor apagar por pane seca pode ser muito prejudicial ao motor. Por melhor que seja o combustível, sempre existirão resíduos no tanque, partículas de indesejável sujeira que normalmente ficam depositadas no fundo do reservatório.
     O tanque “no osso” torna grande a probabilidade deste lixo ir parar dentro do delicado sistema alimentação, e se isso ocorrer, entupimento parcial gerando falhas no funcionamento é o menor dos problemas. Ruim mesmo será o motor apagar durante uma ultrapassagem. E ainda sobre combustível, outra dica: ao contrário de alguns vinhos, que melhoram com o tempo, a gasolina (assim como o etanol) estraga quando fica velha, criando borras e resíduos danosos ao motor.
     Enfim, a escolha da motocicleta como meio de transporte ou lazer demanda atenção. Livrar-se de congestionamentos, ocupar menor espaço em um mundo cada vez mais carente de lugar, economizar tempo, dinheiro e paciência exige atitude. O cuidado em relação à manutenção, como dissemos, resultará não apenas em economia como também em segurança, nossa e dos demais usuários das vias públicas. E, fora tudo isso, não há senso em gostar de motos e não cuidar bem delas, certo?
Fonte:  Roberto Agresti   -  http://g1.globo.com

Teste: Primeiras impressões do scooter Honda PCX 150



Paulo Souza
A Honda apresentou na última semana a chegada do scooter PCX, um lançamento no mercado brasileiro, que chega como opção para quem deseja um modelo sofisticado e com design diferenciado. A previsão é que o modelo chega às concessionárias de todo o Brasil no dia 20 de maio, com preço sugerido de R$ 7.990.
A convite da Honda tivemos a oportunidade de andar no PCX e conhecer melhor suas características e tecnologias. Confira agora a nossa avaliação e as primeiras impressões do modelo.
Motor
O PCX já se diferencia dos outros modelos de scooters logo pelo seu design, porém, sua grande novidade é o sistema “Idling Stop System”, que desliga o motor em paradas rápidas e o religa automaticamente quando acionado o acelerador. Isso acontece, por exemplo, quando paramos no farol, em três segundos parado o motor desliga ajudando a contribuir na economia de combustível, para retomar basta acelerar novamente.
De acordo com a equipe de tecnologia da Honda, com esse sistema é possível economizar até 5,5% de combustível. Outro atributo do PCX está em seu motor de 150 cm3, arrefecido a líquido, capaz de gerar 13,6 cv a 8.500 rpm, e torque máximo de 1,41 kgf.m a 5.250 rpm. Alimentado por injeção eletrônica este propulsor surpreendeu, possui bastante força e sua velocidade final atinge os 120 km/h.
Equipado com câmbio de transmissão automática CVT (V-Matic), onde não é necessário realizar a troca de marchas, o PCX possui incrível poder de entrega de potência. Em poucos segundos é possível atingir a casa dos 80 km/h com facilidade, para uso urbano é ideal, pois possui uma boa retomada nas acelerações.
Tecnologia
Além do sistema exclusivo “Idling Stop”, a PCX possui outros atributos importantes, principalmente na segurança. Nos freios o modelo possui o sistema CBS (Combined Brake System), que permite o acionamento simultâneo dos freios. Quando acionamos o manete direito, este sistema aciona 70% do freio traseiro e 30% do dianteiro. Já se acionar o manete esquerdo ele freia apenas a roda dianteira. Um conjunto bem eficiente para frear a moto, além de não permitir o travamento total da roda traseira.
Na dianteira, recebe freio a disco com 220 mm de diâmetro, e na traseira a tambor com 130 mm de diâmetro. Suas rodas são de aro 14’ e em conjunto com a suspensão dianteira, garfo telescópio com 100 mm de curso e traseira, sistema de duplo amortecimento com 85 mm de curso, dão ao piloto maior conforto na hora de enfrentar as ruas irregulares.
Ainda falando de conforto a PCX possui encosto no banco para o piloto, ainda que pequeno, da ao piloto a noção exata de onde se posicionar. Sob este banco, aberto por meio de um botão, o compartimento possui 25 litros e permite guardar um capacete fechado. O painel de instrumentos é completo com velocímetro analógico e hodômetro total, e marcador de combustível digital, além de luzes-espia da injeção eletrônica e do sistema de parada automático.
Desfecho
Com a expectativa de produzir 10.000 unidades durante o ano, a Honda anunciou que não irá deixar de produzir a Lead 110, pois crê que os modelos não são concorrentes e possuem públicos diferentes. As cores comercializadas serão vermelha metálica e branca perolizada, com preço sugerido de R$ 7.990 (valor não inclui despesas com frete e seguro).
Com uma pilotagem confortável e agradável, a PCX se mostrou bastante interessante para quem busca outro conceito de scooter. Seu propulsor é bastante eficiente e cumpre bem o seu papel. Prática no uso urbano com estilo e preço competitivo, a PCX é mais uma opção de entrada no universo das duas rodas.
Confira o vídeo de apresentação do Honda PCX:






















sexta-feira, 22 de março de 2013


BMW lança K 1600 GTL: O Luxo sobre duas rodas



Leandro Lodo
Se você pudesse escolher qualquer uma das motocicletas já produzidas no mundo para fazer uma longa viagem, qual você escolheria? Se a sua resposta foi diferente da motocicleta do título, você não sabe o que está perdendo!
Com preço público sugerido de R$ 108.500, a BMW K 1600 GTL é considerada a moto mais cara do Brasil e, sem dúvida, uma das motos mais luxuosas já produzidas em série. Entre seus diferenciais como ajuste de suspensão eletrônico e farol adaptativo, esta motocicleta ainda traz um compacto motor de 6 cilindros, itens de extremo requinte.
- Confira o vídeo teste da BMW K 1600 GTL produzido em parceria com a produtora Cine Photo


Ciclística
Pelo seu porte, é possível perceber facilmente que esta motocicleta foi desenvolvida para o turismo. Seu banco é extremamente confortável e nele, tanto o piloto quanto o garupa podem passar horas e horas viajando, principalmente porque seu tanque de 26,5 litros permite uma autonomia de aproximadamente 350 quilômetros.
Engana-se quem acha que essa motocicleta é para “tiozinho”! Essa moto é equipada com um compacto motor de 6 cilindros de 1649 cilindradas que gera 160 cavalos de potência máxima e um impressionante torque de 17,8 kgf.m, ou seja, potência e força de sobra para qualquer aventura. Mas, isso tudo vem acompanhado de itens de segurança como o controle de tração, que evita que a roda perca contato com o solo.
Se isso já não fosse o suficiente, ainda é possível escolher um dos três mapas de injeção disponível (Dynamic, Sport e Rain). O modo Sport entrega toda a força dos 160 cavalos, assim como modo Dynamic, porém com uma curva de torque diferente que favorece a pilotagem esportiva, como o próprio nome diz. Já o modo Rain entrega 30% a menos da potência, mas de uma forma muito mais suave.
Seu peso de 348 kg em ordem de marcha e seu grande porte dificultam muito a sua passagem em meio aos carros, principalmente por causa dos compartimentos laterais, embora estes possam ser removidos apenas com a própria chave da moto. Apesar disso, basta ganharmos velocidade para notarmos que BMW K 1600 GTL é uma motocicleta ágil, dócil e com uma posição de pilotagem agradável devido ao seu guidão avançado.
Ao viajar, o motociclista se depara com diversas situações: hora está sozinho, hora com garupa e outra hora com garupa e bagagem. Pensando nisso, a K 1600 GTL tem disponível um ajuste eletrônico da suspensão, que se adapta de acordo com cada uma dessas situações com e preferência do piloto, algo excepcional e extremamente prático.
Tecnologia
Uma motocicleta de turismo não basta ser grande e ter um potente motor, precisa ter tecnologia e quanto a isso, a BMW K 1600 GTL dá um banho. Dotada do sistema ABS, no punho direito podemos escolher um dos três módulos de pilotagem e acionarmos o fechamento dos compartimentos de bagagem e dos porta-luvas.
No punho esquerdo, temos todos os outros comandos e informações como ajuste do para-brisa, piloto automático, consumo, autonomia, velocidade média, cronômetro, tempo de viagem, temperatura, data, nível do óleo, pressão dos pneus, suspensão eletrônica, aquecedor de manopla, aquecedor de banco e controle do rádio.
Por “falar” em rádio, não tem nada melhor que curtir a estrada ouvindo as suas músicas preferidas, caso não queira ficar trocando de estação. Para os engenheiros da BMW, CD virou coisa do passado e, para isso, você pode usar um pen-drive ou mesmo o próprio celular. Mas, apesar do som ser potente, o garupa pode ter dificuldades em ouvir a música quando a velocidade estiver alta devido a ausência de autofalantes  traseiros.
Outro grande diferencial disponível na BMW K 1600 GTL é o farol adaptativo. Disponível pela primeira vez em uma motocicleta de série, o farol adaptativo acompanha a trajetória da curva, proporcionar uma ótima visibilidade e ainda mais segurança naqueles trajetos com baixa ou sem iluminação.
Conclusão
Com a BMW K 1600 GTL, rodamos quase 2.000 km entre ida e volta de São Paulo (SP) a Caldas Novas (GO), pelos mais variados tipos de estradas e conseguimos constatar todos os atributos dessa motocicleta de turismo, olha que não são poucos. Seus principais diferenciais ficam por conta do farol adaptativo, ajuste de suspensão eletrônico e motor de seis cilindros, mas tudo que tem nessa verdadeira nave é acompanhado de muita tecnologia.
Difícil mesmo é encontrar um ponto negativo, até chegarmos ao seu preço público sugerido de R$ 108.500 que faz dela a motocicleta mais cara do Brasil. Infelizmente, esse brinquedo de duas rodas é para poucos, mas sem sombra de dúvidas, a BMW K 1600 GTL é uma das motos mais luxuosas já produzidas em série.
O jornalista utilizou no teste Capacete Shoei, Jaqueta Race Tech, Calça HLX e Bota Dainese.
Serviço

Cotação de Seguro (*)

A vista: R$ 5.667,46

Franquia: R$ 11.510,76

(*) Perfil médio: Homem, 25 a 35 anos, casado, sem filhos, com garagem em casa e no trabalho, morador de São Paulo e com residência em região razoável (bairro da zona sul ou zona oeste, por exemplo).

Agradecimentos

Cycle Assessoria e Corretora de Seguros

(11) 3159-0733

www.cycleseguros.com.br
Ficha Técnica
Motor: Seis cilindros em linha, 1.649 cm³, quatro válvulas por cilindro e refrigeração líquida.
Potência máxima: 160 cv a 7.750 rpm.
Torque máximo: 17,85 kgfm a 5.250 rpm.
Diâmetro e curso: 72 mm x 67,5 mm.
Taxa de compressão: 12,2:1.
Câmbio: Seis marchas com transmissão final por eixo-cardã.
Alimentação: Injeção eletrônica BMS-X, partida elétrica.
Quadro: Tipo ponte construído em liga-leve.
Suspensão: Dianteira Duolever com dois braços longitudinais e um conjunto mola-amortecedor com 115 mm de curso eletronicamente ajustável; traseira Paralever com monobraço traseiro e mola-amortecedor central com 135 mm de curso eletronicamente ajustável.
Freios: Dianteiro a disco duplo de 320 mm de diâmetro com pinça de fixação radial de quatro pistões com sistema ABS; traseiro a disco simples de 320 mm de diâmetro com pinça de dois pistões fixos e sistema ABS.
Pneus: Metzeler Roadtec Z8 120/70-ZR 17 (dianteiro)/ 190/55- ZR17 (traseiro).
Dimensões: 2.489 mm (Comprimento), 1.000 mm (largura), 1.618 mm (entre-eixos), 750 mm (altura do assento ao solo).
Peso: 348 kg, em ordem de marcha.
Tanque: 26,5 litros.